Meu Primeiro Casamento
- Ananda Santos
- 10 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Quando parei pra escrever sobre esse assunto, me dei conta de tudo que já passei pra conseguir construir minha empresa e chegar até aqui! Eu sempre gostei muito de festas, de receber pessoas em casa, de festas de família, de festas de escola, de festas de faculdade, de gente, de movimento! E inconscientemente sempre estava envolvida em pensar na comida, na bebida, na decoração, na música, no horário de chegada, em resolver algum imprevisto, e na época, isso não passada de: gostar de festa. Até que isso virou uma fonte de renda pra me manter em um curso integral na UFU (Universidade Federal de Uberlândia), que virou uma chavinha de: parece que eu gostei disso e poderia fazer isso pra sempre kkkk E assim fui.. trabalhei com muita gente, em muitos tipos de evento: casamento, aniversário, bodas, empresarial, infantil, etc.
No meio do caminho, engravidei da minha primeira filha, e ainda trabalhava com outras pessoas.. quando Cecilia nasceu meu marido disse que achava que eu precisava decidir entre continuar com os eventos ou terminar a faculdade.. porque não teria tempo de conseguir fazer os dois e com um bebê! Decidi então abandonar a faculdade e seguir com os eventos! Abri minha empresa Cecília tinha menos de um ano.. Eu queria muita coisa! Queria fazer tudo do meu jeito, de um jeito diferente, oferecer um serviço que eu imaginava que funcionasse depois de tudo que eu passei com muita gente, depois de tanta informação que tive de tantos lados! E assim, aos poucos, pensando em todos os detalhes, montar uma equipe do zero, definir como eu queria que tudo acontecesse, uniformes, rádios, marca, cronograma... eu comecei!
No meu primeiro casamento, eu ainda amamentava a Cecília e isso exigia toda uma logística de alguém pra ir comigo pra ficar com ela, a pressão de pensar que se eu errasse, impactaria em tudo que aconteceria ali, que diferente de antes.. quando eu era só uma assistente, o problema viriar pra mim resolver e eu não teria pra quem passar, que eu tinha uma filha muito pequena numa salinha quente e escura com minha rede de apoio, que ela poderia chorar em um momento que eu não poderia parar, equipe nova, eu ainda não tinha uma visão tão geral de um evento acontecendo como tenho hoje, mas, aconteceu! Deu alguma coisa errada? Muita! Kkkk alguém ficou sabendo? Não! Então eu fui, fui com medo mesmo, e ‘’deu certo’’! Até hoje, depois de 8 anos, acontecem coisas em eventos que eu preciso parar e pensar no que fazer, pra não fazer errado (e de vez em quando ainda acontece! A sacada é conseguir concertar) Então, hoje, eu consigo pensar com mais leveza nesse começo e me orgulhar do que fiz de lá até aqui, só os perrengues do começo (que são incontáveis) me trouxeram a maturidade de evento que tenho hoje e refinou absurdamente minha forma de trabalhar.
Obs:. Eu não posso deixar de agradecer meu super marido, que desde sempre e até hoje, sempre embarcou no que eu dizia que queria fazer, e me apoia muito! É uma das minhas grandes redes de apoio com as crianças, já me acudiu muito em eventos, e é simplesmente maravilhoso!
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